Cronologia
NASCIMENTO/MORTE
1889 - Goiás GO - 20 de agosto
1985 - Goiânia GO - 10 de abril
LOCAIS DE VIDA/VIAGENS
1889/1911 - Goiás GO
1911/1954 - Jaboticabal, São Paulo, Penápolis, Andradina SP
1954/1985 - Goiás GO
Cora Coralina, (Ana Lins dos Guimarães Peixoto Breta), foi uma poetisa e contista goiana.Cora Coralina, uma das principais escritoras brasileiras, publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade.
Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literarios, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.
Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiás. Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina.
Publicou nessa fase, 1910, o conto Tragédia na Roça. Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Viveria no estado de São Paulo por quarenta e cinco anos, inicialmente nos municípios de Avaré e Jaboticabal, e depois em São Paulo, para onde se mudaria em 1924. Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás. Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD. Cora Coralina morreu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.
(Casa de Cora Coralina: R. D. Cândido, 20. Funciona de terça a sábado, das 9h às 16h45, e domingo, das 9h às 15h45. Preço: R$ 4. - Fonte Blog 360 )
CONTATOS/INFLUÊNCIAS
Influência de Almeida Garrett, Allan Kardec, Artur Azevedo, Basílio da Gama, Camões, Carlos de Laet, Carmem Dolores, Gregório de Matos, Histórias da Carochinha , Júlia Lopes de Almeida, Olavo Bilac, Tomás Antonio Gonzaga
ATIVIDADES LITERÁRIAS/CULTURAIS
1910 - Goiás GO - Publicação do conto Tragédia na Roça no Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás , do professor Francisco Ferreira dos Santos Azevedo
1932 - São Paulo SP - Colaboradora do jornal O Estado de S. Paulo
1965/1987 - Goiânia GO e São Paulo SP - Publicação de três livros de poemas
1986 - São Paulo SP - Publicação do livro de conto Estórias da Casa Velha da Ponte ; e do livro infanto-juvenil Meninos Verdes (Ed. Global)
1987 - São Paulo SP - Publicação do livro de conto O Tesouro da Casa Velha (Ed. Global)
1999 - São Paulo SP - Publicação do livro infanto-juvenil A Moeda de Ouro que um Pato Engoliu (Ed. Global)
2001 - Goiás GO - Publicação do livro Villa Boa de Goyaz (Ed. Global)
OUTRAS ATIVIDADES
1935c. - São Paulo SP - Vendedora da Livraria José Olympio
1938c. - Penápolis SP - Proprietária do estabelecimento Casa dos Retalhos
1938c. - Andradina SP - Proprietária Casa Borboleta
1954/1978 - Goiás GO - Doceira; profissão abandonada devido à fratura do fêmur direito
HOMENAGENS/TÍTULOS/PRÊMIOS
1983 - Goiânia GO - Título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás; homenagem na Assembléia Legislativa
1983 - Brasília DF - Homenagem promovida pelo Senado Federal, Secretaria de Cultura, Fundação Pedroso Horta e Fundação Cultural no auditório Petrônio Portela
1983 - Goiânia GO - Fundação do Centro de Formação Profissional Cora Coralina (Senac)
1984 - São Paulo SP - Grande Prêmio da Crítica/Literatura, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte
1984 - São Paulo SP - Troféu Juca Pato, concedido pela União Brasileira de Escritores
1984 - Brasília DF - Comenda da Ordem do Mérito do Trabalho, por sua pertinácia em prol das causas justas e do progresso cultural de Goiás, concedida pelo governo federal
1984 - Rio de Janeiro RJ - Caso Verdade Cora Coralina , direção de Henrique Martins (Rede Globo)
1989 - São Paulo SP - Inauguração da Praça Cora Coralina
HOMENAGENS PÓSTUMAS
1985 - Goiás GO - Criação da Casa Cora Coralina
1986 - São Paulo SP - Nome de Biblioteca Infanto-Juvenil, em Guaianases
Contexto
MOVIMENTOS LITERÁRIOS
1962/ - Tendências Contemporâneas
(Aucione Torres Agostinho-Escultura em bronze)
Frases e Poemas de Cora Coralina...
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
“Humildade
Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”
Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”
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(Imagens do site Suindara Alexandre REPUBLICAÇÃO DAS MINHAS MATÉRIAS VEICULADAS NO DIÁRIO DA MANHÃ WWW.DM.COM.BR)
"Se temos de esperar,
que seja para colher a semente boa
que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade ."
que seja para colher a semente boa
que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade ."
"Melhor do que a criatura,
fez o criador a criação.
A criatura é limitada.
O tempo, o espaço,
normas e costumes.
Erros e acertos.
A criação é ilimitada.
Excede o tempo e o meio.
Projeta-se no Cosmos"
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uUBbjzAj4LXqHM2QpG0zBiCjrHYr5sZ-hIcREIIGJtvIV1NgpVmcjMJeCigoMyrdKaIHeazuNzpmq_x0BUNJ8K_4IFMttxFz9UnmXs9tMB5SbYVIOhZknImD3dgNfj4jnwcQ-sOuXS4fTv2bDRQRoFhdiz6Xqy4wULtxlejS9tMA=s0-d)
Fontes. www.vilaboasdegoias.com.br
Wikipedia
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fez o criador a criação.
A criatura é limitada.
O tempo, o espaço,
normas e costumes.
Erros e acertos.
A criação é ilimitada.
Excede o tempo e o meio.
Projeta-se no Cosmos"
Wikipedia
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